Manaus e Região
População relata insegurança no transporte público de Manaus
Marcelo Ramos alerta que a vida real é diferente da propaganda e cita propostas para segurança
Usuários do sistema de transporte público de Manaus estão inseguros nos ônibus, paradas e terminais de integração. Os relatos são de medo e insegurança. “A vida real é diferente da propaganda da prefeitura e do Governo do Estado”, alerta Marcelo Ramos, pré-candidato do PT a prefeito de Manaus.
“O prefeito quer passar a ideia de uma cidade que só existe nos sonhos dele. Onde tem guarda municipal por toda a parte. Onde os terminais são seguros e as pessoas não vivem assustadas dentro dos ônibus. E o presidente da Assembleia diz que vai resolver todos os males da segurança sendo que, como deputado, nunca colocou nenhum real para ajudar Manaus. E é omisso na fiscalização das responsabilidades do Governo do Estado, o principal responsável pela segurança pública”, afirmou Marcelo Ramos.
O pré-candidato do PT tem propostas para tornar Manaus uma cidade mais segura para se viver. Uma delas é a criação do Programa Guarda Presente.
“Vamos garantir segurança com a guarda municipal nos terminais de ônibus e nas linhas mais perigosas. Vamos interligar as câmeras dos ônibus com as câmeras do Ciops. Garantir segurança nas UBS para que elas tenham horário estendido até às 21 horas. E vamos voltar com os vigilantes para porta das escolas. Com um novo governo, Manaus será uma cidade mais segura para se viver”, explicou.
Relatos
O autônomo José Sérgio, de 45 anos, disse que sente medo e desconfiança nos ônibus. “Ninguém confia mais em ninguém. A gente não sabe quem é bandido e quem não é. Só a proteção de Deus. Segurança mesmo a gente não tem. Tem bem pouco guarda municipal”, disse o usuário do T4, localizado no bairro Jorge Teixeira, zona Leste.
A insegurança também foi citada pela dona de casa Helena Macedo, de 38 anos, que usa o T3, no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital.
“Falta segurança. Já passei por um assalto no 640. Eu já tinha medo e depois disso piorou. Não se tem liberdade para andar de ônibus. Quem não tem transporte particular tem que enfrentar o medo e o perigo. Mas ficamos muito vulneráveis”, disse.
“É uma insegurança que não é só eu [que sinto]. Muitos passageiros têm essa insegurança com assaltos. Quando tem guarda ou policial fica um pouco mais seguro”, contou a estudante Paula Souza, de 20 anos, no T2, no bairro Cachoeirinha, zona Sul.
Os depoimentos estão disponíveis no vídeo: http://bit.ly/4ejppz1
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